
O Pen Drive de Bolsonaro: Perícia Revela que Arquivo Não Interessa à Investigação
O Pen Drive de Bolsonaro: Perícia Revela que Arquivo Não Interessa à Investigação
Na última sexta-feira (18/07), a Polícia Federal realizou uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Entre os objetos apreendidos, chamou atenção o aparecimento de um pen drive, encontrado no banheiro da casa. No entanto, a perícia especializada concluiu, já nesta segunda-feira (21/07), que o conteúdo do dispositivo não traz informações relevantes para o inquérito que investiga supostos crimes contra o Estado Democrático de Direito cometidos pelo ex-presidente e seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro[1][2][3].
O aparelho foi enviado para o laboratório da corporação, onde técnicos fizeram uma análise minuciosa. De acordo com fontes ouvidas por veículos de imprensa, não foi encontrado nenhum material significativo para o andamento das apurações[1][2][3]. Investigadores destacam que o dispositivo era considerado uma possível peça importante na investigação, mas, após a perícia, concluiu-se que não há indícios criminais ou provas para o caso[2][3].
Jair Bolsonaro, ao ser questionado sobre o pen drive, afirmou desconhecer o objeto e declarou que “nunca abri um pen drive na vida”. Segundo ele, um visitante teria pedido para usar o banheiro e voltou com o dispositivo na mão. Bolsonaro disse ainda que perguntaria à esposa, Michelle Bolsonaro, para saber se o item pertencia a ela, mas reforçou nunca ter mexido em pen drives e nem ter um laptop em casa para acessá-los[2][3].
Além do pen drive, também foram apreendidos durante a operação R$ 8 mil, US$ 14 mil em espécie e uma cópia impressa de uma ação protocolada nos Estados Unidos pela plataforma de vídeos Rumble contra o ministro Alexandre de Moraes, alegando censura judicial. O documento tem apoio do grupo empresarial ligado ao ex-presidente norte-americano Donald Trump[2].
A perícia nos aparelhos eletrônicos de Bolsonaro, especialmente no celular, ainda está em andamento. Investigadores explicam que a extração de dados armazenados em nuvem é um processo mais demorado e ainda não há previsão de conclusão[2].
O caso do pen drive de Bolsonaro ganhou repercussão nas redes sociais e na imprensa, mas, até o momento, as análises técnicas não apontam nenhuma novidade relevante para o andamento do processo[1][2][3]. O foco da investigação segue concentrado em outras provas e materiais apreendidos durante a apuração.
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Fontes:
www.poder360.com.br
g1.globo.com
www.gazetasp.com.br
www.terra.com.br
www.youtube.com