
Montadoras Brasileiras Alertam Lula: Demissões e Cortes se Governo Favorecer Pacote "Pró-China"
As quatro principais montadoras que operam no Brasil — Volkswagen, Toyota, Stellantis e General Motors — enviaram recentemente um grave alerta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre um pacote governamental em análise que pode favorecer a importação de carros desmontados da China, o chamado sistema SKD (Semi Knocked Down).
Segundo a carta enviada em 15 de junho de 2025, e que permanece sem resposta, as empresas alertam que a aprovação dessa medida poderá levar a um desinvestimento estimado em R$ 60 bilhões e ao corte direto de aproximadamente 5 mil empregos nas montadoras, além de impactar cerca de 50 mil postos na cadeia produtiva adjacente. O setor automobilístico no Brasil emprega cerca de 1,3 milhão de pessoas e fatura anualmente US$ 74,7 bilhões, representando 2,5% do PIB nacional e 20% do PIB industrial de transformação.
O modelo SKD incentivado pelo governo federal facilitaria a importação de veículos quase prontos, montados a partir de peças 100% estrangeiras, especialmente chinesas, reduzindo drasticamente a participação de fornecedores nacionais e a geração de empregos locais. Isso, segundo os presidentes das montadoras, traria um legado negativo de desemprego, desequilíbrio na balança comercial e aumento da dependência tecnológica do Brasil.
As montadoras afirmam que já planejavam investir cerca de R$ 180 bilhões no país nos próximos cinco anos, mas esses investimentos estão sob ameaça diante da possível aprovação do pacote "pró-China". A administração Lula, coordenada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, ainda não respondeu oficialmente à carta enviada, apesar do setor aguardar uma posição clara.
Alertas recentes destacam que o pacote pode beneficiar principalmente as montadoras chinesas, como a BYD, e enfraquecer a indústria nacional. A pressão do setor privado por ações governamentais contrárias a essa política é fundamental para evitar um impacto negativo amplo na indústria automotiva brasileira.
O tema vem ganhando destaque em meios de comunicação, redes sociais e entre especialistas econômicos no Brasil, que acompanham de perto as consequências dessa política para a economia industrial e o emprego.
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