Mauro Cid protagoniza novos depoimentos no STF sobre trama golpista
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3 min de leiturapor Fresh Feeds AI

Mauro Cid protagoniza novos depoimentos no STF sobre trama golpista

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ocupou o centro das atenções no Supremo Tribunal Federal ao prestar novos depoimentos sobre investigações de golpe de Estado após as eleições de 2022. Suas declarações destacam a omissão de Bolsonaro em relação aos acampamentos golpistas e confirmam sua participação em discussões de medidas extremas. O tema é de grande impacto na política nacional.

Mauro Cid protagoniza novos depoimentos no STF sobre trama golpista

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, voltou a ser destaque nos noticiários nacionais ao prestar novos depoimentos diante do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre investigações de tentativas de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Nesta segunda-feira, 9 de junho de 2025, Cid foi o primeiro a depor no interrogatório do chamado núcleo central da trama golpista, mesmo tendo fechado um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. Seu testemunho chamou atenção por negar participação ativa em eventuais tentativas de golpe para beneficiar Bolsonaro, conforme destacaram veículos de imprensa. “Presenciei”, teria dito o militar ao responder questionamentos sobre suas atuações no período crítico[3].

Durante o depoimento, Mauro Cid relatou que Jair Bolsonaro não agiu para desmobilizar os acampamentos montados em frente a quartéis após as eleições. Questionado sobre mobilização dos manifestantes, o ex-auxiliar afirmou que Bolsonaro adotou uma postura de não interferência, afirmando em conversas internas: “Não fui eu que chamei, não sou eu que vou mandar embora”[4]. A omissão do ex-presidente foi interpretada por investigadores como sinal de anuência aos atos que pediam intervenção militar e contestavam o resultado das urnas.

Além disso, o depoimento de Mauro Cid confirmou que Bolsonaro leu e alterou um documento que previa medidas extremas, como a prisão de autoridades e a convocação de novas eleições. A permanência dos acampamentos, mesmo após a diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva, foi vista como parte do ambiente que culminou nos atos de 8 de janeiro de 2023[4].

Paralelamente, o ex-ajudante de ordens solicitou ao STF ser dispensado de participar de depoimentos de outros réus, argumentando questões processuais e evitando exposição adicional[2]. O pedido está sendo analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

O interrogatório de Mauro Cid colocou em xeque a reputação do ministro Alexandre de Moraes, questionada por parte da opinião pública e dos advogados de defesa, que tentaram desconstruir a narrativa das autoridades sobre o envolvimento dos réus no caso[1].

O caso segue em evidência, sendo considerado um dos maiores desdobramentos políticos recentes no Brasil, com repercussão direta no debate público sobre democracia e limites da atuação das Forças Armadas na política nacional.

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#STF#Mauro Cid#golpe de Estado#Bolsonaro#Alexandre de Moraes

Fontes:

noticias.uol.com.br

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www.cnnbrasil.com.br

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g1.globo.com

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