
Caso Antônio Doido: PGR investiga deputado após apreensão de R$ 6 milhões com aliados
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um inquérito para investigar o deputado federal Antônio Leocádio dos Santos, conhecido como Antônio Doido (MDB-PA), após duas apreensões milionárias de dinheiro envolvendo pessoas próximas a ele. O caso ganhou destaque após a apreensão de R$ 6 milhões em espécie, dinheiro encontrado com aliados do parlamentar entre outubro de 2024 e janeiro de 2025[1][2][4].
A investigação já foi remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao foro privilegiado do deputado. Segundo a PGR, há fortes indícios de crimes como peculato, lavagem de dinheiro, corrupção de agentes públicos, organização criminosa e possíveis crimes eleitorais[1][2][4].
A primeira apreensão ocorreu em outubro de 2024, quando a Polícia Federal interceptou quase R$ 5 milhões com um policial militar no interior do Pará. Durante a operação, mensagens trocadas entre o militar e o deputado indicavam a entrega de R$ 380 mil para uma terceira pessoa — exatamente o valor encontrado no carro do abordado. Em janeiro de 2025, um assessor direto de Antônio Doido foi flagrado com mais de R$ 1 milhão, sacado em uma agência bancária em Belém. A suspeita do Ministério Público é de que o dinheiro seria destinado ao pagamento de propinas a servidores públicos[2][4].
O deputado integra a lista dos parlamentares que mais liberaram recursos via emendas parlamentares em 2024, enviando cerca de R$ 37,8 milhões a prefeituras do Pará. Há suspeita de que parte desses recursos tenha sido desviada para fins ilícitos[2][4][5].
Antônio Doido ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações. O espaço para resposta segue aberto, segundo informações do Estadão[1].
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Fontes:
noticias.uol.com.br
www.otempo.com.br
www.acidadeon.com
www.band.com.br
www.gp1.com.br