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Anistia em Debate Intenso no Congresso: Polêmica e Articulações em Meio ao Julgamento de Bolsonaro
O tema da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, inclusive para o ex-presidente Jair Bolsonaro, está dominando a agenda política brasileira, com debates acirrados no Congresso Nacional e provocações ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Nos últimos dias, a pauta ganhou força e mobilização expressiva, liderada por aliados de Bolsonaro, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que intensificou negociações para impulsionar a aprovação do projeto no plenário da Câmara dos Deputados. Tarcísio afirmou que, se for eleito presidente da República, pretende conceder o indulto presidencial a réus da referida causa. Além dele, o pastor Silas Malafaia e líderes do PL articulam junto à família Bolsonaro e interlocutores internacionais a votação da anistia.
Por trás das conversas, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou que não consegue segurar a votação se houver maioria e clima favorável para a anistia, que requer maioria simples. O centrão, de modo geral, mostra-se disposto a aprovar a proposta, considerando que votos sempre existiram, e que o momento está caminhando para o debate final.
Entretanto, a base governista e setores do Judiciário condenam a proposta, classificando-a como inconstitucional. Alegam que crimes contra o Estado democrático de direito não são passíveis de anistia ou perdão, ressaltando o posicionamento firme do STF, que já sinalizou que não há espaço para entendimento que perdoe os envolvidos, citando precedentes recentes como o caso de Daniel Silveira.
No Senado, outra articulação paralela tenta construir texto alternativo para a anistia que não incluiria Bolsonaro e seus aliados, com preocupação em buscar um acordo político para evitar confronto direto com o Supremo. Ainda assim, a possibilidade real do projeto prosperar depende de amplo consenso político e, possivelmente, respaldo do STF.
Enquanto isso, a oposição e partidos do campo progressista avaliam a situação como uma aventura legislativa e se posicionam contrários à pauta, indicando que a Câmara não deverá pautar a anistia nas próximas semanas, apesar das pressões intensas.
Paralelamente, o Congresso também vive outras movimentações políticas importantes, como a saída oficial da federação União Progressista do governo federal, o lançamento de votações relevantes no Senado sobre combate a empresas de fachada, e abertura no Conselho de Ética da Câmara contra deputados por quebra de decoro.
Em suma, o assunto anistia está em plena efervescência política e promete ser um dos principais temas de disputa nos próximos dias, em meio a um cenário de tensão entre o Legislativo e o Judiciário, enquanto segue o julgamento do ex-presidente Bolsonaro no STF.
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