Ucrânia e França lideram coalizão para garantir segurança pós-guerra e pressionar Rússia

Em um importante desenvolvimento no conflito entre Ucrânia e Rússia, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que 26 países, em sua maioria europeus, se comprometeram a participar de uma força internacional de segurança para a Ucrânia, caso seja alcançado um cessar-fogo ou acordo de paz. A declaração foi feita após a reunião da "Coalizão da Boa Vontade" realizada em Paris no dia 4 de setembro de 2025, que contou com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e a participação remota do ex-presidente americano Donald Trump.

Segundo Macron, os países envolvidos irão fornecer tropas ou assistência por terra, mar ou ar para garantir a segurança do território ucraniano no cenário pós-conflito, enfatizando que essa força não terá o objetivo de travar guerra contra a Rússia, mas sim de assegurar um ambiente estável e prevenção de futuras agressões. O presidente francês também afirmou que a participação dos Estados Unidos será confirmada nos próximos dias, com um acordo claro quanto à contribuição americana para essa missão.

Zelensky comemorou o avanço como o "primeiro passo concreto" para garantir a segurança de seu país, mas ressaltou que a Rússia tem rejeitado as iniciativas de paz, prolongando o conflito. Ele destacou ainda que será preparado um novo pacote de sanções contra Moscou, adotado pelos países da União Europeia e apoiado também pelo Japão, para aumentar ainda mais a pressão sobre o governo russo.

Além da promessa de tropas internacionais, a reunião em Paris também serviu para articular a imposição de novas sanções econômicas e diplomáticas contra a Rússia caso esta continue a recusar negociações e o cessar-fogo. Macron lidera o plano para essas sanções, que visa coibir a continuidade do conflito e obrigar Moscou a aceitar sentar-se à mesa de negociação.

Embora não tenham sido divulgados detalhes específicos sobre quais países contribuirão com tropas e em que escala, sabe-se que Alemanha e Itália estão entre as nações integrantes dessa aliança, enquanto a Polônia descartou o envio de tropas terrestres. O primeiro-ministro britânico Keir Starmer, co-presidente da coalizão com Macron, expressou satisfação pela decisão de alguns parceiros em fornecer armamentos de longo alcance à Ucrânia.

Em resumo, Ucrânia e França, juntamente com uma ampla coalizão internacional, estão fortalecendo os esforços para assegurar o futuro do país ucraniano após o conflito com a Rússia, combinando garantias de segurança com medidas punitivas contra Moscou em busca de uma resolução pacífica.