Diaba Loira: A Trajetória e Morte da Influente Criminosa nas Facções do Rio de Janeiro
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Diaba Loira: A Trajetória e Morte da Influente Criminosa nas Facções do Rio de Janeiro

Eweline Passos Rodrigues, conhecida como "Diaba Loira", foi morta em confronto entre facções na Zona Norte do Rio. Sua trajetória inclui tentativa de feminicídio, ligação com o tráfico, e exposição em

Eweline Passos Rodrigues, conhecida como "Diaba Loira", foi morta a tiros na noite de quinta-feira, 14 de agosto de 2025, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua Cametá, em Cascadura.

A ocorrência integra uma série de episódios violentos que marcam a disputa territorial entre facções criminosas rivais na região, envolvendo o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP), facção a qual Eweline havia recentemente se filiado após deixar o CV.

Segundo a Polícia Militar, o confronto armado que terminou com a morte da "Diaba Loira" foi o quinto registrado no Morro do Fubá, área de intensa disputa entre as facções criminosas.

O corpo de Eweline foi encontrado enrolado em um lençol, com tiros na cabeça e no tórax, sinais claros da execução. Apesar de não haver uma operação policial no local no momento, relatos de moradores indicaram intensos tiroteios na região, confirmando a hipótese de uma guerra entre facções como principal causa da morte.

Natural de Santa Catarina, Eweline acumulava três mandados de prisão, dois deles expedidos pelo Tribunal de Justiça daquele estado, além de uma condenação definitiva de quase seis anos em regime fechado. Sua trajetória no crime organizado começou depois de uma tentativa de feminicídio sofrida em 2022, quando foi atacada por seu ex-companheiro com uma facada que perfurou o pulmão.

Após sobreviver ao ataque, Eweline fugiu para o Rio de Janeiro e integrou o Comando Vermelho, pela qual se destacou com postagens nas redes sociais exibindo armamentos pesados, como fuzis e pistolas, além de frases desafiadoras, ganhando grande visibilidade e seguidores.

Em um movimento recente, trocou de facção migrando para o Terceiro Comando Puro, que se coloca em oposição ao Comando Vermelho, fato que agravou ainda mais seu envolvimento em conflitos entre as organizações criminosas locais.

Além da notoriedade criminal, Eweline também chamou atenção pela sua exposição pública do cotidiano na facção, registrando e compartilhando aspectos da sua rotina violenta pela internet, o que a tornou ainda mais visada pela polícia e facções rivais.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do Rio de Janeiro, que trabalha para elucidar os detalhes do confronto e a responsabilidade de envolvidos.

A morte da "Diaba Loira" acentua o cenário de violência e disputa de territórios no Rio de Janeiro, refletindo os desafios enfrentados pelas autoridades no combate ao crime organizado e seus efeitos na segurança pública.

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